terça-feira, 30 de setembro de 2008

27ª JORNADA NACIONLA DE CINECLUBES

CONVOCATÓRIA:27ª JORNADA NACIONAL DE CINECLUBES
A Diretoria do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, conforme determina o seu Estatuto, convoca todos os cineclubes brasileiros para participarem da 27ª Jornada Nacional de Cineclubes que acontecerá na UNIDADE DO SESC VENDA NOVA, localizada na Rua Maria Borboleta Letícia, s/n; cidade de Belo Horizonte – MG, no período de 17 a 21 de Novembro de 2008.
A Jornada, conforme deliberado e aprovado na Pré-Jornada Nacional de Cineclubes realizada em 2007, na cidade de Vitória, ES; terá por objetivos "avaliar as atividades cineclubistas desenvolvidas no país durante o último biênio; deliberar sobre as políticas e diretrizes do movimento; debater e aprovar possíveis mudanças estatutárias e eleger uma nova diretoria para o biênio 2008/2010", devendo dela participar, na qualidade de delegados com direito a voz e voto, os representantes dos cineclubes brasileiros filiados a entidade que estejam em dia com as obrigações previstas no estatuto do CNC, e com direito a voz todos os representantes de cineclubes atualmente em atividade no Brasil, que realizarem previamente suas inscrições.
Informamos finalmente que o detalhamento dos prazos e dos critérios de participação, bem como as fichas de inscrição serão disponibilizadas através da lista CNCdialogo@yahoogrupos.com.br e no site www.cineclubes.org.br a partir de 1 de Outubro de 2008.
Vitória, ES, 17 de setembro de 2008
Antonio Claudino de JesusPresidente

III CONCURSO ITAMARATY PARA CINEMA BRSILEIRO

*III Concurso Itamaraty para o Cinema Brasileiro*

As inscrições para o III Concurso Itamaraty <http://www.mre.gov.br/> para oCinema Brasileiro estão abertas até o dia 05 de outubro. O concurso visa aincentivar a produção cinematográfica brasileira e a sua promoção noexterior, por meio da concessão de prêmio aos melhores filmes inscritos.
As obras inscritas e selecionadas serão exibidas no X Festival Internacionalde Cinema de Brasília - X FIC Brasília, que será realizado de 29 de outubroa 09 de novembro, e concorrerão aos prêmios de melhor longa-metragem (R$ 25mil) e melhor curta-metragem (R$ 10 mil).
Podem participar da seleção quaisquer filmes brasileiros de curta e longametragens produzidos no país em 2007 ou em 2008, desde que não exibidos emmostras e/ou festivais em Brasília, em circuito comercial de cinema oucanais de televisão, ou por qualquer outro meio de difusão, até oencerramento do Festival.
O edital e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.mre.gov.br.Para outras informações e esclarecimentos, a organização do X FIC Brasíliapoderá ser contatada nos telefones (61) 3316-6807 ou 3316-6475.

DOC TV IV

DOCTV
Premiados participam de oficina para desenvolvimento de projetos de 9 a 15 de setembro, em Brasília. Entre os orientadores convidados estão Jean-Claude Bernardet e Eduardo Escorel, que discutirão os projetos selecionados com cada um dos 35 vencedores do DOCTV IV .
O DOCTV IV, Programa de Fomento à Produção e Teledifusão do Documentário Brasileiro, promove entre os dias 9 e 15 de setembro de 2008, em Brasília, a Oficina para Desenvolvimento de Projetos, que reúne os 35 autores dos projetos de documentário selecionados nos Concursos Estaduais DOCTV IV com cinco expoentes da produção e pensamento audiovisual. Os convidados desta edição são Jean-Claude Bernardet, Eduardo Escorel, Felipe Lacerda, Cristiana Grumbach e Cezar Migliorin.
O objetivo do encontro é promover a discussão entre os autores e os orientadores convidados para o aperfeiçoamento dos projetos de documentário, antes do início da produção dos filmes. Essa iniciativa é parte das Ações de Formação iniciadas pelo Programa em 2004, na sua segunda edição.
Os documentários das Carteiras DOCTV são resultado de um amplo processo composto por diferentes ações de formação que derivam da inédita aproximação de uma sistemática de co-produção ao debate estético do documentário. No DOCTV II, III e IV foram realizadas 67 Oficinas para Formatação de Projetos, ministradas por documentaristas e pesquisadores e com a participação de mais de 2.000 realizadores de todo Brasil. Nas edições II e III também foram realizadas duas Oficinas para Desenvolvimento de Projetos, ministradas pelos cineastas Geraldo Sarno, Eduardo Coutinho, Eduardo Escorel, Maurice Capovilla, Jorge Bodanzky, Giba Assis Brasil, Cristiana Grumbach, Ruy Guerra e Joel Pizzini.
Além das discussões em torno de cada projeto, os realizadores selecionados no DOCTV IV participarão de debates com os orientadores, a partir da exibição de documentários e terão acesso a uma “mini-biblioteca” com livros sobre o tema para consulta. Cada um dos 35 projetos passará pela consultoria de dois orientadores.
O Programa DOCTV é uma realização da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, da ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas Educativas e Culturais, da TV Brasil - Empresa Brasil de Comunicação e da TV Cultura - Fundação Padre Anchieta, com o apoio da ABD Nacional - Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas.

Breve apresentação dos orientadores:

CEZAR MIGLIORIN
Editor de som e imagem responsável pela montagem de Carlota Joaquina (1995), de Carla Camurati, Brava Gente Brasileira (2000), de Lucia Murat, Me Erra! (2002), de Paola Barreto, e A Hora Marcada (2000), de Marcelo Taranto, este último em parceria com Ricardo Mehedeff. Alterna a atividade de montador com a de editor de som, função que exerceu em filmes como Baile perfumado (1998), de Lirio Ferreira e Paulo Caldas, Como Ser Solteiro (1998), de Rosane Svartman, O Quatrilho (1996), de Fábio Barreto, e Tieta do Agreste (1997), de Carlos Diegues. Fez também a montagem de curtas-metragens como Nelson Sargento, de Estevão Ciavatta, vencedor do prêmio de melhor montagem no Festival de Gramado e no RioCine, e Dois Numa Noite de Chuva, de Miguel Pzewodowski. Desde 2001, ministra aulas em universidades, tendo passagens pela Estácio de Sá (Rio de Janeiro), Unisul (SC), PUC-Rio e UFF. Dirigiu os curtas Ação e Dispersão (2002), O Esquecimento (2004) e Meu Nome é Paulo Leminski (2004). No momento finaliza pesquisa de doutorado em co-tutela entre a Eco-UFRJ e a Sorbonne Nouvelle- Paris, em que desenvolve pesquisa sobre modos de individuação e política nas imagens contemporâneas do documentário na primeira pessoa.

FELIPE LACERDA
Editor carioca com grande atividade desde 1995, quando editou Terra Estrangeira (1995), de Walter Salles e Daniela Thomas. Em 1996, montou os curtas Pão de Açúcar, ficção de João Emanuel Carneiro, e Socorro Nobre, de Walter Salles, que levou o prêmio de melhor documentário no Festival do Chile. Com Isabelle Rathery dividiu o trabalho de montagem de Central do Brasil (1998), de Walter Salles. Em seguida voltou a trabalhar para Walter Salles e Daniela Thomas em O Primeiro Dia (1999). Carioca nascido em 1969, formou-se em jornalismo pela PUC-Rio e estudou cinema na New York Film Academy. Montou a abertura de Como Nascem os Anjos (1996), de Murilo Salles, o documentário O Sonho de Rose, Dez Anos Depois... (2000), de Tetê Moraes, e a ficção A Partilha (2001), de Daniel Filho, entre outros. Para a VideoFilmes, montou documentários como Passageiros (2001), de Dorrit Harazim e Izabel Jaguaribe, O Vale (2001), de Marcos Sá Correa e João Moreira Salles, e Nelson Freire (2003), de João Moreira Salles. Em 2002, montou o curta documentário Uma Pequena Mensagem do Brasil – ou a Saga de Castanha e Caju Contra o Encouraçado Titanic, também de Daniela Thomas e Walter Salles, além de ter editado e co-dirigido, com José Padilha, o documentário de longa-metragem Ônibus 174, selecionado para os festivais internacionais de Sundance, Roterdam e Toronto, recebeu o prêmio da crítica e o de melhor documentário no Festival do Rio BR. Montou ainda Sexo, Amor e Traição (2004), de Jorge Fernando, A Dona da História (2004), de Daniel Filho, Entreatos (2004), de João Moreira Salles, O Casamento de Romeu e Julieta (2005), de Bruno Barreto, Se Eu Fosse Você (2006), de Daniel Filho, e Anjos do Sol (2006), de Rudi Lagemann. Montou também os longas Muito Gelo e Dois Dedos D´água (2006) , de Daniel Filho, e Sexo com Amor? (2007), estréia de Wolf Maya na direção. Como diretor, editor e produtor, assinou a série de documentários Em Cuba, fruto de uma temporada sua no país. A série foi exibida em dez capítulos no Canal Brasil em 2007. Em 2008, estréia na TV Globo mais uma série de documentários, intitulada Na China.

EDUARDO ESCOREL
Cineasta que começou a trabalhar no meio cinematográfico aos 20 anos como assistente de direção de Joaquim Pedro de Andrade em O Padre e a Moça (1965). No ano seguinte, dirigiu com Júlio Bressane o documentário Bethânia Bem de Perto. Nascido em São Paulo, em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro nos anos 60, onde fez o curso de cinema promovido pela UNESCO e o Itamaraty e ministrado por Arne Sucksdorff em 1962 e graduou-se em ciências políticas e sociais na PUC. Para Joaquim Pedro, montou Macunaíma (1969), Os Inconfidentes (1971) e Guerra Conjugal (1974). Montou quatro filmes de Glauber Rocha - Terra em Transe (1966), O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1969), Der Leone Have Sept Cabeças (1970) e Cabeças Cortadas (1970) - além de ter trabalhado com outros diretores do Cinema Novo, como Leon Hirszman, em São Bernardo (1971) e Eles Não Usam Black Tie (1981). Em 1969, dirigiu o documentário de curta-metragem Visão de Juazeiro, e em 1976 fez seu primeiro longa, Lição de Amor, inspirado em Mário de Andrade. Como montador, atuou em diversos filmes de diferentes diretores e estilos, desde Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho, a Dois Perdidos Numa Noite Suja (2002), de José Joffily. Em 1980 dirigiu Ato de Violência (1980), baseado em uma história real, e em 1984, O Cavalinho Azul, adaptação da peça infantil de Maria Clara Machado. A partir da década de 90 deu novo fôlego à sua faceta de documentarista, com destaque para os filmes da trilogia histórica: 1930 - Tempo de Revolução (1990), 32 - A Guerra Civil (1993) e 35 - O Assalto ao Poder (2002). Montou ainda Achados e Perdidos (2005), de José Joffily. Em 2005, voltou à direção, em parceria com Joffily, no documentário Vocação do Poder, filme sobre a campanha eleitoral de seis candidatos a vereador no Rio de Janeiro. No mesmo ano, lançou o livro Adivinhadores de Água, com crônicas e ensaios seus sobre o cinema. Em 2007, lançou o documentário Deixa que Eu Falo, sobre a vida e obra do cineasta Leon Hirszman. Seus próximos projetos são (37-45), Os Golpes do Estado Novo e Falo de Coração, que retrata formas alternativas de atuação política no sertão nordestino. Em 2008, recebeu o Prêmio ABC, da Associação Brasileira de Cinematografia, pela edição do longa Santiago (2007), de João Moreira Salles.

CRISTIANA GRUMBACH
Carioca, formada em Comunicação pela PUC-Rio, teve grande experiência como assistente de direção e câmera de Eduardo Coutinho em filmes como Babilônia 2000 (2000), Edifício Master (2002), Peões (2004), O Fim e o Princípio (2005), e Jogo de Cena (2007), entre outros. Dirigiu o curta Maria de Todas as Horas (2004), ao lado de André Horta, e o média-metragem O Esôfago da Mesopotâmia, além de videoclipes. Sua estréia na direção de um longa-metragem foi em Morro da Conceição (2005), documentário sobre os moradores mais antigos de um morro histórico no centro do Rio de Janeiro.

JEAN-CLAUDE BERNARDET
Professor (hoje aposentado) do Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo desde 1967. Afastado pelo regime militar em 1969, retoma as atividades docentes em 1980. Ex-professor da UnB – Universidade de Brasília e da PUC/SP. Diplomado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris). Doutor em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Colaborador de diversos periódicos brasileiros, como O Estado de São Paulo, Última Hora, A Gazeta, Opinião, Filme Cultura, Folha de S. Paulo, além de diversas publicações européias e latino-americanas. É autor de ensaios sobre cinema publicados, entre eles: Brasil em Tempo de Cinema (primeira edição, 1967; segunda edição, 1976); Trajetória Crítica (1978); Cinema Brasileiro: Propostas para uma História (1979); Cineastas e Imagens do Povo (primeira edição, 1985; segunda edição, 2003); O Autor no Cinema (1994); Historiografia Clássica do Cinema Brasileiro (1995); Caminhos de Kiarostami (2004). Também assina os roteiros cinematográficos: O Caso dos Irmãos Naves (em col. c/ o diretor Luis Sergio Person, 1967); Brasília: Contradições de uma Cidade Nova (em col. c/ o diretor Joaquim Pedro de Andrade, 1968); Um céu de estrelas (em col. c/ Roberto Moreira, 1995); Através da Janela (em col. c/ Fernando Bonassi e a diretora Tata Amaral, 1999). Como realizador assina os filmes: São Paulo Sinfonia e Cacofonia (1995); Sobre os Anos 60. Jean-Claude, também, colaborou com roteiros de outros diretores e atuou como ator em diversos filmes.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

SEMINÁRIO TV NA ESCOLA

Com debates, mesas temáticas e oficinas, aconteceu no dia 18 de setembro, das 8 às 18 horas, no Centro Estadual de Educação Profissional Professor João Mendes Olímpio de Melo- Premen Norte, um seminário do projeto TV na Escola, com o tema "Refletir, Criticar e Construir". O evento teve o envolvimento da comunidade, incluindo alunos dos colégios da região e o apoio da ABD/PI – através do Núcleo de Produção Digital fotógrafo José Medeiros e Ponto de Cultura ABD/Antares. Representantes de todos os canais de TV e rádios de Teresina foram convidados com o objetivo de debater a implantação da TV no Brasil.
Durante todo o evento foi realizado exibição de filmes com debates entre os participantes sobre a produção independente de audiovisual no Piauí. A ABD/PI fez exposição do material produzido pelos alunos dos últimos cursos realizados.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

ATIVIDADES DO NÚCLEO

Oficinas

Programa Intensivo de Cinema 2008

« Período : 20 de março a junho de 2008
« Ministrante: Dalson Carvalho
« Carga Horária: 120 h/a
« Local de realização: Rua Jonathas Batistas, 841, Bairro Centro/Norte município de Teresina-PI
« Público Alvo: 30 alunos selecionados através de curricullum


Curso de Animação com Bonecos

« Período : abril a agosto de 2008
« Ministrante: Afonso Miguel Aguiar
« Carga Horária: 60 h/a
« Local de realização: Rua Jonathas Batistas, 841, Bairro Centro/Norte município de Teresina-PI
« Público Alvo: 10 alunos da área de teatro e trabalhos com bonecos





Curso de Trilha Sonora

« Período : início de 2008
« Ministrante: Zé Piau
« Carga Horária: 60 h/a
« Local de realização: Rua Jonathas Batistas, 841, Bairro Centro/Norte município de Teresina-PI
Público Alvo: 10 alunos com conhecimento em música

Oficina de Capacitação no audiovisual

« Período : 07 a 09 de março de 2008
« Ministrantes: Coordenadores do Núcleo e do Ponto de Cultura ABD/Antares
« Carga Horária: 30 h/a
« Local de realização: Povoado de David Caldas, município de União -PI
Público Alvo: jovens de comunidades carentes. Total de 31 alunos.

Oficina de Capacitação no audiovisual

« Período : 11 a 13 de abril de 2008
« Ministrantes: Coordenadores do Núcleo e do Ponto de Cultura ABD/Antares
« Carga Horária: 30 h/a
« Local de realização: Povoado de Divinópolis, município de União -PI
Público Alvo: jovens de comunidades carentes. Total de 40 alunos.

Oficina de Capacitação no audiovisual

« Período : 18 a 20 abril de 2008
« Ministrantes: Coordenadores do Núcleo e do Ponto de Cultura ABD/Antares
« Carga Horária: 30 h/a
« Local de realização: Povoado de Novo Nilo, município de União -PI
Público Alvo: jovens de comunidades carentes. Total de 31 alunos.

Oficina de Capacitação no audiovisual

« Período : 26 a 27 de abril de 2008
« Ministrantes: Coordenadores do Núcleo e do Ponto de Cultura ABD/Antares
« Carga Horária: 30 h/a
« Local de realização: Povoado de Liberdade, município de União -PI
Público Alvo: jovens de comunidades carentes. Total de 22 alunos.

Oficina de Técnicas de Comunicação

« Período : abril a agosto de 2008
« Ministrantes: Lydiana e Placídia
« Carga Horária: 30 h/a
« Local de realização: Rua Jonathas Batista, 841 Centro/Norte , Teresina-PIPúblico Alvo: 20 alunos da escola técnica de teatro e dos curso de trilha sonora, animação com bonecos e curso de cinema.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

PL 29

O Conselho Superior de Cinema (CSC), órgão máximo de formulação das políticas públicas do cinema e do audiovisual no país, realizou, dia 17 de setembro, sua segunda reunião em 2008. O principal tema da pauta foi o Projeto de Lei n. 29 / 2007, que cria um novo marco regulatório para a TV por assinatura no Brasil.
Os conselheiros indicaram a formação de um grupo de trabalho que será responsável pelo acompanhamento da tramitação do projeto no Congresso, e também por produzir um parecer com a posição do Conselho. O grupo é composto, basicamente, por representantes da sociedade civil e do setor audiovisual.
Além dos representantes da sociedade, a reunião do CSC contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff, da Justiça, Tarso Genro, e da Cultura, Juca Ferreira, além do deputado federal Jorge Bittar, relator do Projeto de Lei, do diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, e do secretário do Audiovisual (SAV), Silvio Da-Rin. Outros seis ministérios também estiveram representados.
De maneira geral, conselheiros representantes da sociedade e membros do governo acenaram de maneira positiva ao Projeto de Lei e enfatizaram a necessidade de se manter o diálogo com os setores envolvidos em busca do consenso. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, presidente do Conselho, afirmou que o governo tomou conhecimento do projeto e que o considera importante por representar um grande avanço institucional no mercado de TV por assinatura. "Do nosso ponto de vista este PL é muito importante e temos agora que tentar uma maior aproximação dos setores envolvidos para esclarecer os pontos nos quais ainda não há consenso", declarou.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira disse esperar que o PL 29 supere o problema da dispersão e fragmentação legislativa do setor de serviços audiovisuais de acesso condicionado. Para Juca, os atores sociais envolvidos devem buscar dialogar mais para o benefício de todos. "Este consenso é fundamental para o avanço econômico, regulatório e de acessibilidade cultural da sociedade brasileira e surge como necessidade urgente diante da convergência tecnológica", pontuou.Preços altos e pouca competição - A reunião foi iniciada com uma apresentação do relator do PL 29/ 2007 na Câmara, o deputado federal Jorge Bittar. Durante sua fala, o deputado enfatizou os preços elevados dos pacotes de TV no Brasil em comparação a outros países do mundo e associou o fato à ausência de competição neste mercado. Para Bittar, a baixa penetração da TV por assinatura no país - cerca de 5,5 milhões de domicílios - se deve basicamente ao custo elevado dos pacotes, mas também ressaltou a excessiva repetição da programação, o excesso de conteúdo publicitário e a ausência de conteúdo nacional nas grades.
Ao mesmo tempo em que permite a entrada de novos atores no mercado de distribuição, bastante concentrado atualmente, de acordo com dados do próprio setor, o PL 29 cria mecanismos de fomento à produção audiovisual no país e busca garantir a circulação do conteúdo nacional por meio de um sistema de cotas de programação e distribuição. Bittar afirmou acreditar que, com o aumento da competição e a expansão da oferta, será possível ampliar a base de assinantes no país para mais de 20 milhões de domicílios.
Em linhas gerais, o PL 29/2007 revoga a Lei do Cabo e cria o serviço audiovisual de acesso condicionado, visando à neutralidade do ponto de vista tecnológico e o fim das assimetrias regulatórias presentes nesse mercado. Atualmente, os diferentes serviços de TV por assinatura são regulamentados por normas distintas, com tratamentos diferenciados quanto às responsabilidades do operador e aos limites de investimento estrangeiro, por exemplo, dentre outros aspectos.
Política audiovisual - O Conselho Superior de Cinema iniciou este ano uma nova fase, retomando pontos importantes para o desenvolvimento do audiovisual no Brasil, num momento em que se aceleram as condições e exigências postas pelo cenário da convergência digital, expandindo ainda mais os desafios para o setor.O Conselho foi criado pela Medida Provisória Nº 2.228-1, de 2001, para ser o órgão máximo de formulação das políticas públicas do cinema e do audiovisual no Brasil, como uma estrutura marcadamente democrática e indispensável ao país. Sua terceira composição, ampliada pelo Decreto Nº 4858, de 13 de outubro de 2003, além de incluir especialistas do setor e da sociedade civil, reúne ainda nove ministros: Casa Civil, Justiça, Relações Exteriores, Fazenda, Cultura, Desenvolvimento Indústria e Comércio, Comunicações, Educação e Comunicação Social.Abaixo segue relação dos nomes dos especialistas representantes do setor e da sociedade civil, que compõem o CSC:
Luís Severiano Ribeiro (Associação Brasileira de Exibidores Cinematográficos)Suplente: Ricardo Difini (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas)Giba Assis Brasil (Associação Brasileira de Documentaristas)Suplente: Solange Lima (Associação Brasileira de Documentaristas)André Sturm (Sindicato Indústria Cinematográfica do Estado de São Paulo)Suplente: Bruno Wainer (Associação Brasileira de Distribuidores)Jorge Peregrino (Associação Brasileira de Distribuidores)Suplente: Wilson Feitosa (União Brasileira de Vídeo - distribuidor)
Paulo Bocato (Congresso Brasileiro de Cinema / produtor)Suplente: Marco Altberg (Associação Brasileira de Produtores Independentes de TV)Paulo Thiago (Sindicato da Indústria Cinematográfica e Audiovisual do RJ - SICAV)Suplente: Édina Fuji (Unifra Cinematográfica)Ícaro Martins (Associação Paulista de Cineastas)Suplente: Sérgio Sanz (Associação Brasileira de Cineastas)Evandro Guimarães (Associação Brasileira de Rádio e Televisão)Suplente: Jorge Saad Jafet (Associação Brasileira de Radiodifusores)Póla Ribeiro (Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais)Suplente: Carlos Alckmin (Associação Brasileira de Programadoras de Televisão por Assinatura

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

PRÊMIO FUNART

Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura
A Fundação Nacional de Artes (Funarte), em parceria com a Secretaria de Programas e Projetos Culturais (SPPC) do Ministério da Cultura, lança o edital do Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura. O programa oferece a artistas contemporâneos de diversos segmentos a possibilidade de desenvolver um trabalho integrado a ações de Pontos de Cultura de todo o país. O investimento total é de R$ 2,09 milhões.Para tanto, serão viabilizados projetos de residência, que levarão o artista a promover atividades integradas com os Pontos e criar produtos finais de acordo com as demandas locais. Serão concedidos 71 prêmios que variam de R$ 15 mil a R$ 90 mil. As inscrições permanecem abertas até o dia 13 de outubro de 2008. O Ponto de Cultura é a ação prioritária do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura. Representantes da sociedade civil firmam convênio com o MinC e, por meio de seleção pública, criam Pontos de Cultura, que ficam responsáveis por articular e impulsionar ações já existentes em suas comunidades. Atualmente, existem cerca de 800 Pontos de Cultura espalhados pelo país. Para atender à política de descentralização de recursos do MinC, o edital do Prêmio Interações Estéticas prevê a distribuição de 66 prêmios entre as cinco regiões do país. Além disso, cinco prêmios de R$ 90 mil serão destinados a projetos de abrangência nacional, que não estão submetidos a nenhuma categoria regional pré-estabelecida. Em ambos os casos, o artista, independente de seu estado de origem, poderá escolher com liberdade o local em que pretende atuar e o Ponto de Cultura com o qual deseja trabalhar. Os proponentes precisam enviar seus projetos por correio para a Funarte, contendo objetivo, justificativa e uma descrição das possibilidades de interação e integração com a dinâmica de ações do Ponto de Cultura escolhido. Além disso, devem apresentar detalhes sobre o planejamento de execução das atividades e sobre o produto final previsto. Será preciso anexar também a ficha de inscrição, o currículo do proponente e um relatório, elaborado pelo Ponto de Cultura envolvido, de avaliação do projeto. A análise das propostas recebidas será realizada por uma comissão de seleção composta por sete membros de reconhecida idoneidade e capacidade de julgamento, sendo dois deles representantes da SPPC. Os critérios serão: o currículo do proponente; a justificativa da necessidade do prêmio; a qualidade e originalidade do projeto; a interação e integração com a dinâmica de ações do Ponto de Cultura escolhido; a consistência, coerência e metodologia no planejamento de execução das idéias propostas.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

CURSO DE TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO

A Associação Brasiliera de Documentarístas-ABD/PI em parceia com instituto IBI abre inscrições para o curso de Técnica de Comunicação. Sendo divido em 04 oficinas. No momento estamos no módulo da oficina para além das palavras, que é a arte de redigir e interpretar texto, onde tambem haverá a oficina sobre o analfabetismo funcional. Sendo que, o eixo das oficinas será trabalhar a comunicação, o mundo do trabalho. As aulas começam dia 17/09/2008 às 09:00 horas, no prédio a ABD/PI, onde também funciona a Escola Técnica de Teatro Prof. Gomes Campos, situada a rua Jonatas Batista, 841, Centro/norte, próximo ao verdão.

Contato: Leide Sousa (86) 8849-0127 MSN: abd_pi@hotmail.com
Lydiana (86) 8845-8630

CARTA DE COPACABANA

Reuniram-se na sede do SESC Copacabana, entre os dias 10 e 12 de julho de 2008, representantes de cineclubes e outras iniciativas independentes de organização e trabalho cultural audiovisual, em especial pontos de cultura, vindos de 24 estados brasileiros e do Distrito Federal.
Este Encontro, que certamente constitui ? por sua abrangência e representatividade - um marco histórico no intercâmbio de vivências culturais em âmbito nacional, foi realizado por iniciativa e graças à competência da Associação Cultural Tela Brasilis, tendo contribuído na sua organização o Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, o Serviço Social do Comércio e a Programadora Brasil, com patrocínio do Fundo Nacional de Cultura e Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Também participaram do Seminário membros da Associação Brasileira de Documentaristas e do Fórum de Experiências Populares em Audiovisual ? que em muitas regiões e localidades atuam de maneira integrada com os cineclubes ? além de outras instituições do meio audiovisual brasileiro. A convocatória do cineclube Tela Brasilis chamava para a discussão e levantamento de propostas concretas para a organização de uma ampla rede de cineclubes e pontos de exibição de caráter cultural, sem fins lucrativos, de forma sustentada, visando criar alternativas concretas ao panorama elitista do ponto de vista social, excludente do ponto de vista econômico, e colonizador do ponto de vista cultural, que vigora nos campos da produção, distribuição e exibição do audiovisual em nosso País. Este chamamento à ação solidária e à organização independente da sociedade e do público do audiovisual é questão central dentre os objetivos do movimento cineclubista do Brasil, reiteradamente aprovado nos congressos nacionais e pré-jornadas, desde 2004. Ao cabo de três dias de intenso trabalho, rica troca de experiências e vivos debates sobre os grandes temas relativos à situação do audiovisual e sua relação com o público, os presentes aprovaram as deliberações que se seguem e, em homenagem ao ambiente acolhedor e para marcar a lembrança desse tempo de convívio no memorável bairro carioca, decidiram unanimemente chamar este conjunto de resoluções de Carta de Copacabana Os representantes de 24 estados brasileiros e do Distrito Federal, reunidos no Seminário Circuito em Construção, com o aval do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, da Associação Brasileira de Documentaristas e do Fórum de Experiências Populares em Audiovisual ? demonstrando a grande convergência e identidade de propósitos destas três organizações - deliberaram pelos seguintes princípios e proposições, que devem orientar a organização dos seminários estaduais que darão prosseguimento à tarefa de consolidação de uma rede nacional de cineclubes, assim como devem pautar a ação das entidades signatárias, em suas relações com as instituições do audiovisual, com o Estado e com o público brasileiro. Desta forma, resolvem: Reiterar o apoio aos enunciados da Carta de Tabor do Direitos do Público, entendendo que seus princípios gerais traduzem-se na atualidade brasileira em necessidades concretas, exigindo especialmente: Ampla e imediata revisão da legislação de direito autoral que, por sua imprecisão e falta de atualidade contribui para a restrição da circulação dos bens culturais e permite que, através de manobras legais e abusos de poder econômico, se limite de forma escandalosa o acesso da quase totalidade da população brasileira ao conhecimento, à informação e à cultura; Ampliação dos espaços de manifestação do público, garantindo uma efetiva equidade de oportunidade e direito de acesso aos meios de comunicação, especialmente os audiovisuais; Reconhecimento do direito de organização do público e da responsabilidade do Estado, em todos os níveis, de proteger e estimular essa organização através de dotações orçamentárias para a sustentação das entidades representativas do público ? em particular os cineclubes e suas entidades representativas locais, regionais, nacionais e internacionais, e Abertura de espaço institucional para a representação dos interesses do público do audiovisual, através de sua associação na gestão e sua participação na nomeação dos responsáveis pelos organismos públicos de produção e distribuição de conteúdos audiovisuais, fomento e controle das atividades públicas e privadas no setor. Concretizando alguns dos pontos acima, que serão aprofundados e ampliados nos subseqüentes seminários estaduais, o Seminário nacional resolve: Demandar a adequação da estrutura da Programadora Brasil às realidades e necessidades dos cineclubes e outros pontos de exibição audiovisual comunitários, que exigem principalmente a distribuição de filmes sem quaisquer ônus ? haja vista que a maioria das entidades que se associaram ao sistema estatal é, hoje, de instituições economicamente consolidadas, de caráter não cineclubista, tais como unidades do Serviço Social do Comércio, prefeituras, etc. Outras normas aplicadas pela distribuidora estatal também precisam ser aperfeiçoadas, no sentido de evitar a descaracterização de seu objetivo primordial, qual seja, o da viabilização de um amplo circuito brasileiro de cineclubes. Para tanto, é indispensável a participação do Conselho Nacional de Cineclubes na elaboração de projetos, regras e procedimentos para o estabelecimento de uma política efetivamente pública quanto ao cineclubismo e à auto-formação do público do audiovisual no Brasil Reclamar um posicionamento público e concreto do Ministério da Cultura e de suas secretarias com relação aos projetos já encaminhados pelo movimento cineclubista, especialmente o Pontão Cineclubista, a Filmoteca Carlos Vieira e o Plano Nacional de Formação de Agentes Cineclubistas. O Seminário entende que sem a realização desses projetos fundadores não será possível a concretização de uma política para a exibição audiovisual de caráter cultural no País, bem como o desenvolvimento coerente dos próprios programas governamentais em andamento, como o dos editais para distribuição de equipamentos a cineclubes ? eufemisticamente chamados de Pontos de Difusão Digital ? e da própria Programadora Brasil. Destacar a importância e urgência da questão da educação e do estabelecimento de programas educativos e de integração escola-comunidade com a utilização de recursos audiovisuais, mas não limitados unicamente à perspectiva didático-pedagógica. Nesse sentido apontam a necessidade de organização de uma ampla discussão que envolva todos os segmentos com interesse e experiência nesse campo, recomendando especificamente a realização do Seminário de Cinema e Educação ? Cinema- Escola-Comunidade, já proposto ao Ministério pelo CNC, ABD e FEPA. Em relação ao Projeto de Lei 29, em tramitação no Congresso Nacional, o Seminário manifesta-se favoravelmente ao substitutivo apresentado pelo relator, e julga indispensável a criação de uma forma de "empacotamento" dos canais e serviços a serem oferecidos pelos diferentes operadores, que garanta ao público ? ao assinante ? o inalienável direito de escolher cada canal que deseja subscrever e cada um que não deseja receber em sua casa; em outras palavras, é imprescindível o oferecimento de uma opção de assinatura de canais "à la carte" entre as promoções oferecidas pelos provedores de conteúdos audiovisuais na televisão por assinatura. Todos os presentes também querem destacar a eficiência, atenção e carinho com que foram recebidos e tratados por toda a equipe organizadora do Seminário, lavrando aqui um especialíssimo voto de louvor tanto à importância da iniciativa do Tela Brasilis para o presente e futuro do cineclubismo brasileiro, como pela perfeita organização e condução dos trabalhos. Rio de Janeiro, 12 de julho de 2008

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

CUMBUCA DE QUILOMBO

http://www.tvbrasil.org.br/pontobrasil/?p=236 esse link acessa o documentário Cumbuca de Quilombo uma realização da ABD/PI através do Núcleo de Produção Digital Fotógrafo José Medeiros, Ponto de Cultura ABD/Antares e 19° Região IPHAM

Núcleo de Produção Digital Fotógrafo José Medeiros

O Núcleo de Produção Digital Fotógrafo José Medeiros, Convênio MINC/SE 027/2006, constitui-se no fortalecimento de uma política audiovisual no Estado do Piauí, cujo objetivo é implementar ações que permitam constituir um pólo regional de formação e produção voltado para área do cinema, vídeo e televisão, bem como a difusão de produções independentes. Contribuindo para inserção da produção piauiense no imaginário cultural brasileiro, através da realização de cursos de formação e capacitação de técnicos e realizadores. Em parceria com o Ponto de Cultura ABD/Antares durante o ano de 2007 e 2008, desenvolveu projetos na realização de cursos de capacitação, apoio na produção independente de longa-metragem, curta-metragem e documentários. Parceria essa, fortalecida com a apresentação de projetos dos alunos das universidades, escolas técnicas e cineastas piauienses voltados para área de documentários e filmes de ficção.
Com esse trabalho, pode-se construir a identidade cultural e cinematográfica piauiense, como também, a inclusão social no meio de um amplo processo de profissionalização, capacitação, reciclagem técnica, fomento e promoção da auto-estima do povo piauiense.